Sobre quem não ouve até o fim.

foto: UOL Musica
Ei, você! É, você aí que prefere não me ouvir, não me enxergar e sair por aí, a torta e a direita falando do que não sabe, não conhece - só ouviu falar. Mal e porcamente, aliás. Suas fontes, quais são? São confiáveis? Desataram a falar mal de mim. Mas dizem por aí que a gente desdenha fácil o que não pode ter… Soube que disseram que é tudo pose: carinha de quem não liga e recalque até o último fio de cabelo. Sou de falar na cara, ‘cê sabe. ‘Cê sempre soube. Mas falo só o que dá na telha, sabe? O que vale a pena. Me disseram uma vez que tem gente que não merece a saliva que a gente gasta quando fala… E sabe que eu acreditei? Dei pra medir agora: só falo de quem e com quem vale a minha saliva. Virei seletiva. Mas sabe o que era que eu queria mesmo? Queria mudar o mundo. Eu sou aleatória - você sabe, não me julgue. Mas eu queria, sabe? Queria mesmo, pra valer. Te juro que não é utopia, bobagem de menina besta querendo ser mulher antes da hora. É coisa séria, não é sonho não - é objetivo. E sabe essa gentinha que ri e aponta? Não vale um mililitro da minha saliva.

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