O homem precisa viajar.

É pedindo desculpas pra vocês que eu inicio esse post. Minha vida tá uma correria só e eu mal ando tendo tempo de escrever aqui... Me perdoam? hihi

Acho que vocês seguem meu twitter (se não segue ainda, corre lá!), então devem saber que no último sábado rolou uma viagem da minha turma no colégio, para ~comemorar~ o fim do ensino médio e blablablá. Daí, como boa blogueira, LOOOOGICO que eu tinha que contar tudinho pra vocês, né? 

Nós saímos da minha cidade às 6:15h da manhã, em duas vans, rumo à cidade de Paulo Afonso, mais precisamente do Cânion do Rio do Sal, prum passeio de Catamarã. 

A viagem de uma cidade pra outra é curta, pois são cidades visinhas. Mas quem aí acha que alguém ficou quieto/parado dentro da van, durante o percurso? A gente ria, cantava, brincava... Era tudo tão tão tão bom que o caminho passou e quando a gente se deu conta, já eram 8h e estávamos descendo pro cais, onde pegaríamos o Catamarã Raso da Catarina.

Tinha uma espécie de ladeira, por onde a gente descia pra chegar ao cais.O lugar é muito muito muito lindo mesmo, pra cada lado que a gente olhava, se maravilhava um pouco mais!

 

Embarcamos com a brisa batendo no rosto, sentindo um contato direto com a natureza... Perfeito é pouco pra descrever as esculturas que o a força do vento e da água criou nos enormes paredões. E a incrível existência de tal volume de água em meio à seca do sertão nordestino e a forma com que o rio, majestosamente, atravessa o paredão, como uma cobra serpenteando por entre pedras e mais pedras.

 

Sabe aquela ponte do último capítulo de Senhora do Destino?

Segundo a @suanesc, isso é um coração ok

Willy, eu, Thaís e a @suanesc

 

Imensidão azul...

Em um determinado ponto, o Catamarã atraca em um píer, para que a gente possa descer e tomar banho nas águas cristalinas do Rio São Francisco, ou Velho Chico, como preferir. Nesse local, o paredão de pedras forma um grande U, como se a natureza se encarregasse de criar uma piscina natural. A profundidade ali é de 20 metros de profundidade, um dos pontos mais rasos do rio.

 

A foto não consegue ser fiel à tamanha magnitude da natureza. O lugar é muito maior e mais bonito "pessoalmente". Descer, sentir a temperatura da água, o sol batendo no rosto e a brisa soprando meus cabelos... É como se eu pudesse sentir Deus ainda mais perto de mim. É impossível não ficar extasiado diante de tal espetáculo. Ali, eu me perguntava como o homem é burro ao ponto de destruir a natureza, de colocar em constante ameaça lugares tão agradáveis e indescritivelmente perfeitos. E antes que me perguntem, ta aí a prova de que sim, eu nadei nas águas do Velho Chico:

Confesso que no início, a sensação de não sentir o chão foi meio estranha, mas logo logo eu acostumei e aí veio a melhor parte: a sensação de liberdade. Eu sentia como se a energia do sol entrasse em mim e as águas me transportassem prum outro mundo. Eu fechei os olhos e por um instante, acreditei que existe um paraíso acima de nós, acreditei que a humanidade ainda não está perdida e que sim, o mundo ainda tem conserto.

Logo após o mergulho, tivemos mais uma hora de passeio de barco até o cais. Do cais, seguimos até uma churrascaria onde almoçamos, conversamos e mais uma vez rimos bastante. Depois, seguimos para o Leno Water Park, um parque aquático da cidade.  

Nadei, andei de pedalinho, brinquei de queimado com umas crianças na piscina menor, comi algodão doce... Liberei a criança que há dentro de mim, pq né 

Depois de muita bagunça, voltamos pra casa e, acreditem, cada segundo valeu a pena. Foi tudo muito perfeito e, quando se está com amigos, não tem como ser diferente. Já adianto que sentirei muita falta, mas muita mesmo, de todos esses anos de colégio, de acordar todas as manhãs e ver as mesmas pessoas, as provas, trabalhos, brincadeiras, fofoquinhas e segredos, awm ♥

 

Parte das pessoas que vieram na minha van. Dane-se, nunca saí bem em fotos de grupo.

E que venham os próximos!

xoxo, 

@beeislost.