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E, de repente, ela percebeu que estava sozinha. A sala escura agora a fazia sentir uma terrível sensação caustrofóbica. Passos vindos do corredor que dava acesso às escadas. Só haviam duas saídas: as escadas, sim aquelas de onde vinha o som dos passos, e a janela à sua frente.

Em um impulso, precipitou-se sobre a janela, mas se deu conta de que era alto demais para que seu frágil corpo suportase o impacto de uma queda. Pela primeira vez, se forçou a acreditar que não havia maneira alguma de sair dali. Estava encurralada.

Os passos se faziam cada vez mais próximos e ela sentia sua respiração se tornar ofegante. Era necessário que ela tomasse uma decisão naquele exato momento. O desespero tomava conta de cada uma de suas células. Uma sombra atravessou o cômodo escuro. A janela se abriu. Ela deixou seu corpo cair em meio a escuridão do nada, pulando entre as sombras da noite...